Estas férias da Páscoa ficaram marcada pela participação dos Bugworkers, grupo de investigação do BioISI e laboratórios de suporte do Tec Labs, na iniciativa Young Creators do Fab Lab Lisboa. O grupo de investigação foi responsável pela dinamização de 4 dias de atividades de Bio Hacking com jovens dos 15 aos 23 anos.
O espaço escolhido para acolher o evento foi o Mercado de Culturas, no Mercado do Forno do Tijolo, em Arroios, mesmo ali ao lado do FabLab Lisboa. O open space cheio de luz natural convidava à criatividade e à criação, e foi precisamente essa a essência destes dias de Young Creators.
O objetivo central deste programa de formação é permitir que os jovens participantes tomem contacto com tecnologias emergentes, que estimulem a sua criatividade e inspiração, cruzando tecnologia, arte e ciência. Durante quatro manhãs das férias da Páscoa estes jovens transformam-se em verdadeiros Makers e ganharam competências que podem vir a ser úteis no seu futuro pessoal e profissional.
Este ano, fruto de uma parceria em curso com a Câmara Municipal de Lisboa para a criação do primeiro BioLab do país, surgiu este convite para que os Bugworkers desenhassem um módulo de Bio Hacking para enriquecer ainda mais o evento, desafio que foi prontamente aceite com muita vontade e empenho. E o interesse pelo tema ficou bastante evidente na rapidez com que esgotaram as inscrições!
Assim, foram 10 os jovens do Porto, Braga, Beira Interior, Algarve e Lisboa, e de áreas tão diversas como artes, biologia, biotecnologia e biomédica, que tiveram a possibilidade de conhecer e compreender os processos biológicos associados ao mundo que os rodeia, através de quatro áreas de foco: BioArte, BioEngenharia (Clonagem e Bioprodução), BioProcesso (Fermentação alcoólica) e Genómica.
Inês Nunes, 13 anos, foi a mais jovem participante no módulo de Bio Hacking e, apesar de ainda só estar no 8º ano, já se sente muito tentada a prosseguir os seus estudos nesta área. Para ela estes quatro dias foram “muito fixes, melhor do que estava à espera! Recomendo a outros colegas que gostem de fazer experiências e da área das Ciências. O que gostei mais até aqui foi a parte de bio painting”.
A questão que agora se coloca é: será que teremos algures entre os leitores deste texto algum dos Bio Hackers da próxima edição dos Young Creators?
Rita Tomé – Gestora de Comunicação